Campus São Carlos       USP
 
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Laboratório - História

     O tratamento de resíduos foi sempre uma necessidade no campus de São Carlos, grande volumes provenientes da Escola de Engenharia e grande variedade do Instituto de Química necessitavam de um devido descarte. Assim o Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT) era constantemente procurado para indicar a melhor disposição dos resíduos gerados.

     A partir disso indicou-se uma comissão, em 1990, que teve como objetivo a apresentação de propostas de gerenciamento de resíduos perigosos, a preocupação se residia aos resíduos químicos.    Tal comissão era composta por professores do IQSC, da EESC e um funcionário do SESMT que propuseram a construção de um abrigo de resíduos químicos provisório para estocar todos os resíduos, Classe I, os quais se encontravam irregularmente armazenados em tambores sem as devidas normas de segurança.

     Construiu-se então um abrigo provisório feito de madeira tratada até a construção de um abrigo definitivo de alvenaria no ano de 1991 com todas as características técnicas de segurança e com uma capacidade limite de 3000 litros, onde os resíduos foram armazenados para um posterior tratamento.

                             
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     De 1992 à 1996, alunos do Programa Especial de Treinamento da CAPES, sobre tutoria do Prof. Dr. Gilberto Goissis (IQSC) desenvolveram um trabalho cujos objetivos foram identificar e quantificar os resíduos de natureza química produzidos pelas atividades de ensino e pesquisa dos laboratórios do IQSC, bem como dar início às soluções para os problemas gerados pelos mesmos. O projeto intitulou-se "PROGRAMA DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS QUÍMICOS PRODUZIDOS PELOS LABORATÓRIOS DE ENSINO E PESQUISA EM QUÍMICA DO CAMPUS DE SÃO CARLOS".

     A avaliação dos resíduos químicos foi realizada com uma amostragem de 1196 litros em que se verificou que 45% deles eram recuperáveis por destilação, 8% após tratamento e destilação, 15% por descarte após diluição, 17% necessitavam de tratamento mais específico e 15% não eram descartáveis.

     A partir dos resultados obtidos e da existência de um abrigo de resíduos químicos no campus, com a parceria da Divisão de Saúde, Higiene, Segurança e Medicina do Trabalho do Hospital Universitário (DSHSMT-HU-Divisão da Engenharia) iniciou-se a construção de uma área de 100 metros quadrados para montagem do já referenciado Laboratório de Resíduos Químicos, cujo objetivo era o tratamento dos resíduos químicos líquidos gerados no campus de São Carlos.

     O LRQ foi inaugurado em 13 de outubro de 1997 e iniciou efetivamente suas atividades práticas em 1998, após adequações internas e contratação de dois profissionais para seu funcionamento.

                                       
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Reforma - Infra V FAPESP

     O programa de infra-estrutura da FAPESP, em suas três fases, financiou extensas reformas, adaptações e re-equipamento de laboratórios das instituições de pesquisa paulistas. Dada a situação em que se encontravam as instalações de muitos daqueles laboratórios, não surpreende que os pedidos de financiamento encaminhados ao programa tenham dado mais atenção à necessidades imediatas da pesquisa do que ao tratamento dos resíduos por ela gerados. Esta priorização deu origem a uma situação hoje reconhecida como indesejável: os laboratórios químicos, ainda que bem aparelhados, produzem resíduos químicos em quantidades apreciáveis e geralmente não dispõem de processos ou instalações adequadas para o seu tratamento e/ou descarte.

   Para ajudar a solucionar este problema, a FAPESP lançou um programa voltado para os centros de pesquisa dependentes da manipulação de produtos químicos para a geração de resultados científicos ou tecnológicos. Com recursos desse programa, tais centros deverão criar um Programa de Gerenciamento de Resíduos de Laboratório, para adquirir pequenos equipamentos, treinar pessoal e reformar instalações para analisar, tratar ou descartar resíduos. Adicionalmente, o programa visa o credenciamento de laboratórios para o aperfeiçoamento de pessoal técnico que trabalha com produtos perigosos ou agressivos ao meio ambiente.

   O programa objetiva propiciar uma solução definitiva para o problema de tratamento dos resíduos químicos gerados nas atividades de ensino e pesquisa. A demonstração de capacidade de implantar um Programa de Gerenciamento de Resíduos de Laboratório que se mantenha ao longo dos anos com apoio dos recursos das Reservas Técnicas de Auxílios à Pesquisa se constitui assim em importante item de avaliação de uma proposta. As atividades de extensão universitária deverão prever recursos próprios para o tratamento e/ou descarte dos resíduos que produzirem. Dentro desse contexto, o Laboratório de Resíduos Químicos, implantado e funcionando desde 1997 pode modernizar suas instalações.

                                       

                                       
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